9.6.09

E agora sei que ouço as coisas devagar

Amo o caminho que estendes por dentro das minhas divisões.
Ignoro se um pássaro morto continua o seu voo
Se se recorda dos movimentos migratórios
E das estações.
Mas não me importo de adoecer no teu colo
De dormir ao relento entre as tuas mãos.

in "Dos Líquidos"


Dez anos decorridos da inesperada morte de Daniel Faria, o Palacete Viscondes de Balsemão, na Praça de Carlos Alberto, no Porto, alberga uma homenagem a este ilustre poeta.
Hoje às seis e meia, o meu amigo Neiva irá encenar O dia ao longo de Daniel Faria, leitura encenada que irá fechar o colóquio [foi muito bonito, quase perfeito].