22.6.09

Procurar alegria nos lugares mais tristes

Este fim-de-semana, workshop de origami (correu muito bem), feira do cânhamo na alfândega (fraquinha, fraquinha), feira medieval com vista para o rio douro (comprei mel de chocolate a um valenciano com sotaque galego, aspecto delicioso e sabor ainda melhor), jantar com demasiada sangria no taipas e feijões, na ribeira, domingo inteiro no quintal a ler os fantoches, jantar indiano à sombra das nossas árvores.


Hoje leio the end of imagination, da Arundhati Roy,

Amar. Ser amado. Nunca esquecer a nossa própria insignificância. Nunca nos habituarmos à violência indescritível e à disparidade grosseira da vida à nossa volta. Procurar alegria nos lugares mais tristes. Perseguir a beleza até à sua sepultura. Nunca simplificar o que é complicado nem complicar o que é simples. Respeitar a força, nunca o poder. Acima de tudo, observar. Tentar compreender. Nunca desviar o olhar. E nunca, nunca esquecer.

Nenhum comentário: